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Atualmente a competitividade nas empresas é sem dúvida um assunto muito presente, que passa pela rotina dos Recursos Humanos. Isto porque só se atinge os resultados desejados com um bom recrutamento e seleção.

O livro “Recrutamento e Seleção da Teoria à Prática” escrito por António Calheiros, é sem dúvida um livro que consegue dar uma visão abrangente e moderna sobre um processo organizacional.

Há muito que é debatida a guerra pelos novos talentos aquela que enterrou o processo tradicional de recrutamento aquilo que víamos “coloca um anúncio, fazer apenas uma entrevista, contrata e entrega o serviço sem se preocupar com as pessoa”, já não se utiliza. Atualmente os recursos humanos tem como objetivo encontrar o valor humano de que as organizações necessitam, mas em simultâneo perceber qual o perfil mais adequado, ou seja aquele que representa o perfil adequado e que tenha a competência para o cargo.

Em termos muito simples, temos o conhecido recrutamento tradicional, em que o prazo é curto, linear e proactivo para encontrar um candidato para um determinado cargo sem qualquer valorização.

Agora quando falamos de novos talentos já não é bem assim, estamos a falar de uma abordagem planeada, estruturada e que tenha um seguimento, isto porque é necessário existir um desenvolvimento de um “talent pipeline” e tudo isto exige uma gestão que é feita ao longo do tempo, no qual é necessário existir um conhecimento sobre o negócio e uma visão clara sobre as necessidades da empresa.Neste livro é possível perceber, que o recrutamento e seleção é sem dúvida um processo importante para qualquer empresa. Caso aconteça um mau recrutamento e seleção, o custo financeiro de uma má contratação pode destruir completamente um negócio. Por este motivo as empresas têm vindo a aumentar o investimento neste processo, para que exista um sucesso futuro na mesma. 

É um livro que recomendo, pelo único motivo, é nele que percebemos o verdadeiro valor das pessoas nas organizações, bem como quem enfrenta este desafio na sua vida profissional. O mesmo procura apresentar a atração dos candidatos, como também o porquê da escolha do candidato e a sua integração, entre outros assuntos pretendentes.

Atração de novas pessoas é um dos grandes desafios das empresas que pode levar ao sucesso ou insucesso da mesma.

2 COMENTÁRIOS

  1. Diferente da abordagem toda nos outros artigos. Eu gostaria de apontar algumas críticas aos profissionais de RH. Que muito têm travado o avanço do mercado português. Com toda a humildade científica. Há um contrassenso dos grandes.
    Querem as organizações atrair e reter os melhores talento do mercado. Mas também não querem ter uma estrutura de pessoal envelhecida. Quando os técnicos agarram-se na questão de que o profissional devem ter como requisitos mais de 5 anos a 7 anos de experiencia. Estarão estes TRH a atrair talentos com a idade média elevada o que choca por um lado com aquilo que não querem que é a estrutura de pessoal envelhecida.

    Segundo ponto:
    Os TRH falham brutalmente no processo de seleção de pessoal. Existem as micro competências e estas tem sido o ponto fraco dos TRH. Querem entrevistados que respondam tudo e convençam nas entrevistas e depois na prática voltamos novamente na questão dos desvios de competências.
    As organizações querem tanto reduzir os custos com as formações de base e continua que optam por recrutar que já sabe fazer. Isto por um lado é bom, porque o mercado é dinâmico.
    Mas por outro lado recrutar que tem longos anos de experiência também pode resultar em resistência em adaptar-se ao novo conceito de trabalho e até mesmo em acreditar no novo projeto.
    As formações são inevitáveis, por isso fugi-las configura um risco enorme e a marcação de passos para atrás em relação a concorrência.
    Em suma: os técnicos de RH são parte importante na dinamização de qualquer mercado. Pode haver talentos bons. Mas se mal direcionados, nada adiantará.

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