A Lição da PANDEMIA
A situação de pandemia, que alastrou também a Portugal no início de 2020 (embora com efeitos mais tardios relativamente a outros países da UE), apanhou todos desprevenidos, exigindo medidas imediatas, tendo sido declarado o 1º Estado de Emergência, em 18 de março (Decreto do Presidente da República nº 14-A/2020), objeto de regulamentação pelo Decreto do Governo nº 2-A/2020 de 20 de março.
A sociedade em geral não estava preparada para o desafio de adotar com tanta urgência, medidas de saúde pública para mitigar e conter a propagação do SARS-CoV-2: Máscaras, viseiras, álcool-gel, testagem, testagem, testagem… destacando-se ainda a informação sobre um novo vírus, seu comportamento e os efeitos de uma doença pouco conhecida, sintomas, impacto no sistema nacional de saúde e nos níveis de mortalidade.
Impacto nas Empresas
O contexto de sobrevivência alastrou também às empresas, exigindo a mobilização de recursos para assegurar medidas de proteção individual dos seus trabalhadores e clientes, através da higienização de espaços e superfícies, adaptações para isolamento dos postos de trabalho, sinalética e difusão de informação sobre distanciamento e outras medidas específicas, em função do setor de atividade.
Não só aumentaram despesas, como se assistiu a uma drástica redução de atividade, ditada pelas medidas de confinamento e condicionantes dos modelos de trabalho, destacando-se a redução das equipas em trabalho presencial e os períodos de vigência do teletrabalho obrigatório, que conduziram em muitas organizações, a uma insustentável redução de receitas – implicando, em alguns casos, a cessação da atividade.
Refletindo sobre tudo o que temos vivido nestes 2 anos, importa reconhecer que nem todas as adversidades são nefastas, salientando-se alguns benefícios que resultam da experiência de desacomodação e resposta às exigências de uma “nova normalidade”, que as empresas tiveram que abraçar – Falamos de soluções tecnológicas, investimento em TI, comunicações, desmaterialização, relações interpessoais, liderança, gestão de recursos escassos (financeiros, humanos e materiais) e até o restabelecimento da confiança numa recuperação da atividade pós-pandemia, que já teve vários “ensaios” e ainda não vingou!
Novos modelos de Gestão
Vivemos o desafio de novos modelos de gestão – Quem é que já utilizava o Teams, Zoom, webex ou qualquer outra plataforma de comunicação? Hoje reconhecemos as vantagens de novas ferramentas que permitem incrementar a gestão do tempo e encurtam distâncias, permitindo a partilha de documentos, outros modelos de formação e interação entre equipas, de forma mais dinâmica, rápida e até eficiente.
Ainda é cedo para balanço e também para baixar a guarda. Este surto tem revelado um impacto social e económico muito significativo, gerando um elevado grau de incerteza para as empresas, que vai demorar a reverter – pois o vírus continua a não dar tréguas e a suscitar a persistência de atitudes responsáveis e medidas de proteção individual.
Importa recuperar a confiança e o otimismo, interiorizando que os desafios da mudança são uma exigência permanente. Desta experiência, podemos retirar um grande ensinamento:
Tema bastante interresante e atual! Acho que a opinião do Elon Musk é muito despropositada, parece que ele não quer evoluir para o atual século XXII
Obrigada!
Muito bom! O teletrabalho é de facto o futuro, com provas dadas.
Muito interessante 🙂
Muito completo este artigo. Parabéns
Muito Obrigada!
Muito obrigada!
Sem dúvida, muito obrigada!
Parabéns pelo excelente artigo !
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